Royal Mile em Edimburgo I Um ponto importante nos tours de fantasmas

Escondido sob a Royal Mile, esse beco fechado já abrigou vítimas da peste confinadas em suas casas. As famílias sofreram na escuridão e, hoje, os visitantes sentem correntes de ar frio, toques fantasmas e uma quietude inquietante que lembra o capítulo mais trágico de Edimburgo.

Essa passagem íngreme e estreita já abrigou os açougueiros de Edimburgo. O cheiro de sangue já encheu o ar e persistem histórias de gritos e vozes fantasmagóricas, ecoando a miséria dos trabalhadores e residentes que suportaram o ambiente sombrio.

Com uma queda acentuada em direção ao Centro Histórico, esse beco é famoso por seus passos e sussurros misteriosos. Os moradores locais dizem que um servo assassinado séculos atrás ainda permanece, sua presença inquieta é mais forte quando a névoa rola ao longo das paredes de pedra à noite.

Apesar de ter o nome da nobreza, essa passagem estreita traz histórias de mulheres espectrais que passam silenciosamente pelas janelas. Os enredos trágicos de moradores que já se foram há muito tempo permanecem no ar, perturbando aqueles que passam por sua tranquila escuridão.

Ligado ao diácono William Brodie, um respeitável artesão que se tornou criminoso, esse beco está ligado à sua vida dupla. Sua traição e execução deixaram uma marca, e as lendas sugerem que seu fantasma ainda assombra as ruas que ele governou.

Ao lado da passagem de Brody há uma taberna com seu nome. Os visitantes descrevem a luz de velas tremeluzentes e sombras fugazes, como se o passado secreto e a queda violenta de Brodie ainda marcassem presença no espaço.

Para os mais pobres de Edimburgo, esse beco marcava os limites da cidade, simbolizando a vida no limite da segurança. As histórias de fantasmas lembram as dificuldades, o desespero e os espíritos inquietos daqueles que estão presos em uma pobreza implacável além dos portões.